SpiritKarting

Schummy · Enviada: Sex Set 05, 2008 11:28 am Assunto: Red Bull Air Race

Um pouco sobre estas corridas:

UMA CORRIDA DE VELOCIDADE E PRECISÃO

A Red Bull Air Race World Series conta com os melhores pilotos do mundo num desporto motorizado baseado na velocidade, precisão e perícia.

Utilizando os aviões de corrida mais rápidos, ágeis e leves, os pilotos voam a baixa altitude numa pista composta por balizas cheias de ar, voando a velocidades que atingem os 370 km/h, suportando forças superiores a 12G.

A Red Bull Air Race é uma prova única, que em 2008 visita oito cidades em todo o mundo. Do coração da cidade ao campo aberto, sobre terra ou água, a Red Bull Air Race pode ter lugar em quase qualquer sítio. Os cenários espectaculares e a emoção da competição garantem aos espectadores uma das mais inovadoras e emocionantes modalidades desportivas da actualidade.

OS AVIÕES DA RED BULL AIR RACE

Os aviões que voam na Red Bull Air Race World Series são os melhores e mais modernos aviões de corrida do mundo. São extremamente instáveis e ágeis. Numa curva, tanto o piloto como o avião são submetidos a forças que podem chegar aos 10G o que significa que adquirem um peso dez vezes superior ao seu peso real. Esse é um dos motivos pelo qual estes aviões têm de ser muito leves, mas não é o único. O seu peso reduzido combinado com um eficiente sistema de direcção permite resultados em termos de agilidade muito superiores aos de um avião normal, de tal forma que nem os modernos jactos de combate os conseguem igualar. Possuem também uma elevada potência em comparação com o peso reduzido que têm, produzindo o menor atrito possível.

Um elevado desempenho, facilidade de manobra e velocidade fazem destes aviões máquinas perfeitas para a Red Bull Air Race. Mas para os pilotar são necessárias capacidades excepcionais e muita experiência. E é apenas quando um piloto da Red Bull Air Race entra no cockpit que se percebe verdadeiramente do que estes aviões são capazes.

Entre os poucos aviões em condições de efectuarem estas corridas, existem diferenças de motores e de desempenho em voo que podem ter uma importância relevante nas hipóteses que cada piloto tem de vencer. No geral, existem três tipos diferentes de aviões utilizados na Red Bull Air Race World Series: o Edge 540, o MXS e o Extra 300SR.

O calendário da prova:

Abu Dhabi - 10 e 11 de Abril
San Diego - 3 e 4 de Maio
Detroit - 31 de Maio e 1 de Junho
Rotterdam - 19 e 20 de Junho
London - 2 e 3 de Agosto
Budapest - 19 e 20 de Agosto
Porto - 6 e 7 de Setembro
Perth - 1 e 2 de Novembro

Vai decorrer este fim de semana a prova do Campeonato Red Bull Air Race no Porto.

Fotos:

Prova no Porto em 2007:

Fonte: Site da prova http://www.redbullairrace.com/index.php?lang=pt

PS: Se alguem quiser saber um pouco mais sobre estas corridas, no site, e em português, têm regras, tudo sobre os treinos, como se processa tudo.
_________________

kimi · Enviada: Sex Set 05, 2008 11:52 am Assunto:

eu acho isto uma seca......... Confused

_________________
"I was having a sh*t" Kimi, Brazil 06

Schummy · Enviada: Sex Set 05, 2008 3:10 pm Assunto:

Manuel dos Santos · Registado em: Domingo, 3 de Agosto de 2008 Mensagens: 281

O ano pasado fui ver os treinos de 6ª feira,... e... pah... é giro,... mas nada que me cative assim muito...

Para lém de quem o percurso do Porto, ser dos mais pequenos (comparando com os outros que tenho visto pela TV),... em pouco mais de 20 seg. tinham as manobras feitas... e lá vem outro.... Embarassed

Mesmo assim, hoje era para ter ido,... mas com o mau tempo, parece que os treinos foram cancelados,... e acabamos por não ir...

MS

Schummy · Enviada: Sex Set 05, 2008 5:00 pm Assunto:

Andy (Alesi) · Enviada: Dom Set 07, 2008 10:46 am Assunto:

Mais uma vez falhei ao evento.
se calhar em breve uma secção de aviões como tinhamos na casa velha... Cool

_________________
"Comigo, tudo é afectivo. Eu funciono assim, com o coração. Isso tem suas vantagens e seus inconvenientes."

Jean Alesi

Andy (Alesi) · Enviada: Ter Set 09, 2008 11:05 pm Assunto:

Na manhã da prova, a organização anunciou a desclassificação de Paul Bonhomme, baseando-se nos regulamentos que proíbem os pilotos de ultrapassar os 12 G. O britânico fê-lo na primeira qualificação, já não participando na segunda, o que fez com que o seu Edge 540 fosse minuciosamente inspeccionado. Havia dúvidas com a telemetria, mas após várias horas de análise o Comité da Red Bull Air Race chegou à conclusão de que Bonhomme tinha mesmo ultrapassado os G’s permitidos. Normalmente o EFIS (Sistema de Informação Electrónico de Voo) avisa, através de um sinal sonoro, o piloto de que ele está a ultrapassar o máximo de forças G permitidas (12).
Paul Bonhomme admitiu recorrer à luz do artigo 8.1.1, mas não o fez, pelo que a sua desclassificação o remeteu ao Point One, onde os pilotos que não entraram no lote dos oito mais velozes na qualificação disputam o último ponto disponível. Este facto beneficiou Steve Jones, que assim foi promovido aos Super Oito.
Segundo Kirby Chambliss o traçado do Porto é muito propício a que se ande pelo limite de G’s permitido, porque é “uma pista recta, onde se vai sempre depressa. Todos são bons na chicane e ali não se perde velocidade. A chave é controlar os G’s no looping”. E acrescenta: Temos de perceber como manter a melhor trajectória dentro do limite de G’s no looping. Todos estamos perto do limite de G’s”.
O piloto britânico da British Airways diz que conhece as regras e que Cham-bliss esteve dentro dos limites por apenas uma décima, enquanto ele ficou fora também por uma décima: “Pensa-se que se está dentro do limite quando se passou por muito pouco. É duro. Estou contente com os regulamentos. Aceito a decisão, mas no futuro os pilotos vão andar sempre preocupados com as trajectórias e os limites G. Não podem apenas correr, ser rápidos e explorar os limites dos aviões”.
_________________
"Comigo, tudo é afectivo. Eu funciono assim, com o coração. Isso tem suas vantagens e seus inconvenientes."

Jean Alesi

Andy (Alesi) · Enviada: Ter Set 09, 2008 11:06 pm Assunto:

Kirby Chambliss deu o mote para aquilo que se podia esperar desta jornada. O norte-americano fez um percurso perfeito, sobretudo na primeira qualificação, quando gastou 1m07,34s, menos 0,22s do que Arch.
“Devo ter o quarto ou o quinto avião mais rápido, mas aqui o que interessa é ser melhor nas partes técnicas. Também acho que os meus adversários foram um pouco conservadores, enquanto eu fui agressivo desde início. O compromisso que assumi na segunda qualificação foi menos bom, fiz as chicanes de uma forma mais suave”, disse Chambliss, no sábado.
Vencedor da prova anterior, em Budapeste, Arch fez uma excelente primeira qualificação, embora tenha sido ligeiramente mais lento do que Kirby Chambliss, que considerou ter o motor mais potente do pelotão.
“O meu resultado foi uma surpresa. Estava bastante nervoso porque praticamente não treinei. Foram mesmo uns maus treinos. Acho que efectuei uma boa prova. Estou extremamente contente, pois o Kirby tem o melhor avião para este tipo de percurso. Além disso, é o mais pesado, o que lhe dá vantagem nas manobras. Acho que eu e o Bonhomme estamos mais próximos”, explicou o austríaco.
Bonhomme dominou os treinos de quinta-feira – depois dos de sexta terem sido cancelados pelo mau tempo –, mas na qualificação de sábado, o inglês teve um imprevisto. Ainda fez a primeira tentativa, na qual fez o terceiro tempo, a 59 centésimas de Chambliss, mas como nessa qualificação ultrapassou os 12 G…
Embora tripulando um avião cuja velocidade de ponta é inferior à dos adversários, Nigel Lamb conseguiu um excelente desempenho e realizou o quarto tempo, a um minuto de Chambliss. O inglês esteve melhor do que Mike Mangold, que se queixou da pouca velocidade do avião. “Não é suficientemente rápido. É, provavelmente, o quinto em velocidade de ponta. O meu problema neste ano é a falta de patrocinadores para poder melhorá-lo”, lamentou o californiano
_________________
"Comigo, tudo é afectivo. Eu funciono assim, com o coração. Isso tem suas vantagens e seus inconvenientes."

Jean Alesi

Andy (Alesi) · Enviada: Ter Set 09, 2008 11:06 pm Assunto:

Hannes Arch ganha e fica a um passo do título

No total, um milhão de pessoas assistiu à prova nas margens do Douro

Apesar de não possuir o avião mais potente desta temporada na Red Bull Air Race, Hannes Arch garantiu o triunfo na etapa do Porto e, provavelmente, no Campeonato, já que vai para a última jornada – na Austrália, nos dias 1 e 2 de Novembro – apenas a precisar de marcar um ponto.
_________________
"Comigo, tudo é afectivo. Eu funciono assim, com o coração. Isso tem suas vantagens e seus inconvenientes."

Jean Alesi

Andy (Alesi) · Enviada: Ter Set 09, 2008 11:07 pm Assunto:

Arch, que na qualificação de sábado fora o mais rápido, confirmou o seu estatuto no Super Oito, ao garantir, sem dificuldade, um lugar entre os quatro apurados para a meia-final. Conseguiu isso fazendo o percurso em 1m08,89s, só batido por Kirby Chambliss, que fora o mais veloz na véspera e que precisou de 1m08,74s para efectuar o trajecto.
Mas percebia-se que nas derradeiras fases da etapa portuense os tempos poderiam baixar ainda mais, como se confirmou na primeira meia-final, quando Chambliss afastou Steve Jones, ao gastar apenas 1m07,87s. Arch não quis ficar atrás do norte-americano e derrotou Mike Mangold, com 1m07,97s.
“Estou muito contente por ter conquistado a minha segunda vitória na minha segunda época e, é claro, por estar na frente do Campeonato. Sabia que tinha conseguir algo de muito especial para bater Chambliss neste traçado, pois ele tem o avião mais rápido do pelotão. Mas também o mais pesado. Por isso a minha atitude na final foi decisiva, sobretudo mental. Vou para Perth com o pensamento no título, mas acho que ele ainda não está garantido. Sei que só preciso de um ponto, por isso vou adoptar a mesma táctica que usei aqui: começar com calma e depois ir atacando com mais agressividade. Tenho consciência de que o Paul [Bonhomme] e os outros pilotos não me irão facilitar a vida”, declarou um Hannes Arch sorridente.
O austríaco valorizou também o facto do seu adversário no Campeonato ter sido fortemente afectado pela desclassificação devido aos excessivos G’s: “Sabia que esse poderia ser um factor a ter em conta num traçado rápido como este e face aos fortes ventos de cauda que se fizeram sentir ao longo do fim-de-semana. Mas a minha abordagem em todas as provas, neste ano, não é apenas esta, mas sim ter esses aspectos em conta e gerir muito bem tudo isso”.
Já Chambliss admitiu que na hora decisiva Arch esteve melhor. “Nesta pista sabia que tinha o avião mais rápido, mas também o mais pesado. Depois o peso dos pilotos também conta... A barriga dele pesa aí menos uns 15 quilos (risos). Mas gostei imenso desta prova. O Porto é um local único no Campeonato. Não apenas por ser a pista mais rápida de toda a temporada, mas pelo cenário, que é como uma espécie de estádio, sente-se o público a vibrar com o espectáculo que proporcionamos. Espero que continue a figurar no calendário por muitos mais anos”, comentou o norte-americano do Arizona.
Na disputa pelo último lugar do pódio o agressivo Mangold acabaria por levar de vencida Steve Jones, mas nenhum deles conseguiu completar o percurso em menos de 1m08s. O mesmo aconteceu na final com Chambliss, que perdeu terreno para Arch em qualquer um dos três «loops» – a manobra de inversão de marcha, fazendo o meio oito cubado, onde se perde ou ganha uma corrida com estes pequenos aviões da Red Bull Air Race.
“Estes dois tipos [Arch e Chambliss] estavam simplesmente rápidos de mais. Não tinha como lutar com eles, por isso o terceiro lugar já é muito bom. Levo daqui uma excelente recordação. Já no ano passado adorei o Porto. Uma pista ultra-rápida, uma autêntica arena onde nós fomos os gladiadores. Era preciso ter um avião rápido para vencer aqui e eu simplesmente não o tinha”, admitiu o norte-americano da Califórnia.
Steve Jones acabou por ser um feliz quarto classificado, já que só ganhou a passagem aos Super Oito por via da desclassificação de Paul Bonhomme, que ultrapassou os 12 G permitidos pelo regulamento. O traçado portuense e o vento sentido no sábado propiciaram isso mesmo na primeira qualificação em que o inglês participou, fazendo assim com que perdesse o comando e, provavelmente, o título para Hannes Arch.
Bonhomme ainda participou no Point One, mas de nada lhe valeu, pois acabaria por ser um dos dois pilotos a incorrer numa penalização de três segundos e por isso o último ponto disponível acabou por ir para o francês Nicolas Ivanoff.
E depois do sucesso do ano passado (850 mil espectadores nos dois dias), a etapa portuguesa continua a bater recordes: 2008 atingiu um milhão de presenças (350 mil na qualificação e 650 na corrida).
Agora, Arch lidera com 54 pontos e Bonhomme soma 45. Chambliss ocupa a terceira posição, com 44 pontos.

Classificação

1º Hannes Arch (Áustria), 1m07,00s; 2º Kirby Chambliss (EUA), 1m08,06s; 3º Mike Mangold (EUA), 1m08,49s; 4º Steve Jones, 1m08,52s; 5º Nigel Lamb (Grã-Bretanha), 1m09,44s; 6º Michael Goulian (EUA), 1m09,54s; 7º Peter Besenyei (Hungria), 1m09,99s; 8º Alejandro McLean (Espanha), 1m12,78s; 9º Nicolas Ivanoff (França), 1m10,69s; 10º Paul Bonhomme (Grã-Bretanha), 1m11,46s; 11º Sergey Rakhmanin (Rússia), 1m16,35s; 12º Glen Dell (África do Sul), 1m16,83s.

http://www.motor.online.pt
_________________
"Comigo, tudo é afectivo. Eu funciono assim, com o coração. Isso tem suas vantagens e seus inconvenientes."

Jean Alesi

XogoRacing · Enviada: Qua Set 10, 2008 10:39 pm Assunto:

Eu gosto muito de aviões mas nem por isso acho grande piada a estas corridas.

Gosto sobretudo de aviões comerciais e acho que podíamos abrir um topic para falar de aviação comercial. Mais alguém gosta de aviação comercial?
_________________
"Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si mesmo." [ Ayrton Senna ]

kimi · Enviada: Qui Set 11, 2008 12:35 am Assunto:

isto a mim nao me diz nada.....
_________________
"I was having a sh*t" Kimi, Brazil 06

Andy (Alesi) · Enviada: Qui Set 11, 2008 9:55 am Assunto:

Schummy · Enviada: Qui Set 11, 2008 12:32 pm Assunto: