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Andy (Alesi)

Após uma série infindável de qualificações dominadas finalmente pelo austríaco Daniel Ricciardo e pelo finlandês Valtteri Bottas, a primeira corrida da Eurocup Formula Renault 2000, disputada logo no sábado, seria dominada por Ricardo, cabendo a Roberto Mehri (Espanha) a melhor recuperação da prova, pois o piloto do Épsilon Euskadi 2 veio de quinto para segundo, ultrapassando Jean Vergne, e Miki Monras, que iniciaram a corrida à sua frente... Mas tudo isto aconteceu após uma série de incidentes, que precipitaram os acontecimentos e fizeram com que a corrida terminasse não naturalmente, mas sim sob bandeira vermelha.
Na curva 2, Gabriele Diaz atraves-sou o seu carro após pisar um corrector exterior, ficando encaixado nos rails e a organização mandou entrar o safety-car para resolver o problema, o que demorou quatro voltas... Ainda que devagar, Muñoz saiu de pista quando seguia o safety car e logo a seguir, ao retomar da corrida, António «Formiga» Félix da Costa vez duas excelentes ultrapassagens a Andrea Calderalli e a Miki Monras - sempre por fora, na curva 1 –, ascendendo assim ao quinto lugar, que manteve até final, apesar dos ataques lançados a Anton Nebilistsky.
Este último seria aliás o protago-nista da interrupção da corrida pela bandeira vermelha, pois atacou de forma irresponsável o espanhol Mehri, acabando por sair de pista e anteci-pando assim o terminus da mesma.
Luís Santos (Jenzer Motorsport), que se estreava na categoria, passou treinos e corrida a tentar aprender o carro, partindo da última posição da grelha e recuperando até ao 28º lugar, na mesma volta do vencedor.

Bottas no azar de «Formiga»
Na segunda corrida, já no domin-go, Valtteri Bottas foi o grande vence-dor, batendo Richard Singleton e Alex Morgan, que no entanto nunca anda-ram muito longe da frente, muito por causa de uma dupla entrada do pace-car, que foi reagrupando todo o pelotão.
O finlandês da Motorpark Academy tinha a pole, arrancou bem e a sua liderança nunca esteve em causa, já que Singleton nunca se mostrou capaz de o atacar, ainda mais porque tinha Alex Morgan logo atrás, este último também pressionado nas últimas voltas por António Félix da Costa.
O piloto nacional começou a corrida na sétima posição da grelha, mas depois de um arranque tão brilhante como a sua primeira volta, já era quarto na primeira passagem pela meta. O português tudo tentou para chegar ao último lugar do pódio, mas nunca conseguiu estar em posição de pressionar o britânico, acabando por concluir a prova num bom quarto lugar.
“Fui algo prejudicado pelas entra-das do safety-car, principalmente a última. Mudei a estratégia da corrida e decidi aguentar um pouco mais no início, sem perder muito tempo, para depois poder estar mais rápido no final. Conseguimos os nossos inten-tos, já que me «colei» aos da frente nas últimas voltas e estava mais rápido, mas quando o safety car entrou verifiquei que tudo estava perdido. O carro esteve muito bem toda a corrida e a prova de que a nossa equipa trabalhou bem é que o Bottas passou para a frente do Campeonato. Um quarto e um quinto lugares no mesmo fim-de-semana numa categoria tão competitiva como esta deixam-me satisfeito”, reco-nheceu «Formiga».
Luís Santos, subiu um lugar em relação à corrida anterior, mas andou mais rápido, como o explica a diferença menor em relação aos da frente, pelo que também se pode considerar algo positiva a sua prestação no Autódromo do Estoril.

Classificação – Corrida 1: 1º Daniel Ricciardo (SG Fórmula), 12 voltas em 22m17,628s, à media de 135,1 km/h; 2º Roberto Mehri (Épsilon Euskadi 2), a1,025s; 3º Valtteri Bottas (Motorpak Academy), a 2,537s; 4º Jean Eric Vergne (SG Drivers Project), a 4,598s; 5º António Félix da Costa (Motorpark Academy), a 5,082s (...) 28º Luís Santos (Jenzer Motorsport), a 28,264s...

Volta mais rápida: Albert Costa (8ª), 1m37,99s, à média de 153,6 km/h.

Corrida 2: 1º Bottas, 15 voltas em 26m46,098s, à média de 140,6 km/h; 2º Richard Singleton (Hitech Júnior Team), a 1,057; 3º Alex Morgan (Fortec Competition), a 1,420s; 4º Félix da Costa, a 1,774s; 5º Pal Varhaug (Jenzer Motorsport), a 2,894s (...) 27º Santos, a 15,798s...

Volta mais rápida: Valtteri Bottas (9ª), 1m37,749s, à média de 154,0 km/h

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"Comigo, tudo é afectivo. Eu funciono assim, com o coração. Isso tem suas vantagens e seus inconvenientes."

Jean Alesi