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Historia da Formula 1

 
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Autor Mensagem
Schummy



Registado em: Terça-Feira, 12 de Agosto de 2008
Mensagens: 457

MensagemEnviada: Sex Ago 15, 2008 2:59 pm    Assunto: Historia da Formula 1 Responder com Citação

O campeonato de Fórmula 1 teve origem nas competições de Grandes Prémios disputados na Europa, desde o início do século XX até a Segunda Guerra Mundial, quando houve uma pausa. As competições de Grande Prêmio recomeçaram logo após o fim da guerra em 9 de setembro de 1945.


Anos 50


Então seguindo os dirigentes do automobilismo a FIA - Federação Internacional de Automobilismo anunciou a prova inaugural do campeonato mundial de Fórmula 1 em 13 de maio de 1950 no Circuito de Silverstone na Inglaterra, um sábado, para não coincidir com um culto religioso local.

O campeonato anunciado compreendia 6 GPs a serem disputados na Europa, Inglaterra, Mônaco, Suíça, Bélgica, França e Itália, e seria ainda adicionado o resultado das 500 milhas de Indianápolis, tornando, dessa maneira, o campeonato em "mundial".

Devido às dificuldades do pós-guerra, os carros eram todos do pré-guerra. Permitiu-se a participação de carros com motores superpressurizados até 1,5 litro ou com motores aspirados de 4,5 litros. A confirmação da presença da Alfa Romeo foi determinante para o momento. Sua participação com as Alfettas, dominantes na época, trouxe prestígio para o campeonato. Confirmaram presença a Ferrari (mas os carros não ficaram prontos para a prova inaugural), Maserati, algumas "Voiturettes" ERA e carros esportivos modificados, como os Talbots.

Seriam descartados os 3 piores resultados das 7 corridas disputadas. A pontuação era assim dividida: 8 pontos para o primeiro colocado; 6 para o segundo; 4 para o terceiro; 3 para o quarto; 2 para o quinto colocado e um ponto para o piloto que marcasse a volta mais rápida da prova.

Após o domínio nos dois primeiros anos das Alfettas e as antigas voiturettes a Ferrari apresenta um carro vencedor com motor de 4,5 litros e domina completamente os anos de 1952 e 1953, dando a Alberto Ascari o título de bicampeão.

Em 1954 a Mercedes-Benz retorna ao esporte com um carro perfeito que deu a Fangio mais 2 títulos, tornando-se tricampeão mundial. Neste momento os carros são menores com motores de 2,5 litros. Ao final de 1955 a Mercedes abandona as competições em razão da trajédia de Le Mans ocorrida naquele ano quando mais de 80 espectadores morreram quando a Mercedes de Pierre Laveger projetou-se sobre a multidão. Neste momento a Ferrari contrata Fangio que conquista o quarto título na F1. Em 1957 ele conquista seu quinto título pela Maseratti.


Em 1955 a Vanwall, a primeira equipe inglesa de F1, apresenta um carro originalmente concebido para a Fórmula 2 de 2,0 litros, porém equipado com freios a disco e injeção de combustível. Em 1956 a Vanwall apresenta o motor de 2,5 litros e um novo chassi concebido por Colin Chapman, que nesta época desenvolvia carros esporte para a Lotus. Após algumas modificações introduzidas na suspensão por Chapman e a contratação de um especialista em carrocerias, Frank Costin, o Vanwall tornou-se extremamente competitivo. Para brigar pelo campeonato foram contratados 2 excelentes pilotos: Stirling Moss e Tony Brooks. Assim a Vanwall se tornou a primeira equipe campeã de construtores em 1958.


Anos 60


Nos anos 60 ocorreram as mais profundas mudanças na Fórmula 1.

Foi o grande momento para os entusiastas (também chamados na época de garagistas, com um tom de menosprezo pelas grandes fábricas). Consolidou-se o motor traseiro, a tecnologia de 4 válvulas por cilindro, Colin Chapman iniciou uma nova era com o monocoque e a maior das descobertas: a aerodinâmica. Diferentes asas e spoillers apareceram a partir de 1967, mas após 1968 é que aconteceu uma revolução neste campo.

A década começou com motores gerando 160bhp e terminou com carros equipados com o motor Cosworth DFV chegando a desenvolver 450bhp, o que determinou um avanço no desenvolvimento dos pneus que se tornavam cada vez mais largos, e já no início de 1970 os primeiros pneus slick apareceram.

Mas os anos 60 também trouxeram muitas mortes nas pistas. Jackie Stewart passou a exigir mais segurança na Fórmula 1. Tudo começou num gravíssimo acidente que ele sofreu em 1966 na pista belga de Spa- Francorchamps. Uma tempestade atingiu o circuito, e deixou seco somente o grid de largada. Na rápida Masta Straight a BRM de Stewart girou e caiu em uma vala, e ele ficou preso no carro com o macacão encharcado de gasolina, enquanto Graham Hill e Bondurant tentavam desparafusar o volante para poderem retirar Stewart de dentro do monocoque avariado. A partir daí, disse que não correria na equipe se não tivesse segurança no seu carro. Foi ele que idealizou o capacete que cobre toda a cabeça do piloto e do macacão antichamas. A partir daí ele chegou a ser ridicularizado por aqueles que achavam que as competições deviam ser um esporte de riscos. Ficou, inclusive, conhecido como o homem vacilante, mas se tornou campeão do mundo por 3 vezes.


Anos 70


No ano de 1971 Bernie Ecclestone comprou a equipe Brabham pela quantia de £100.000. Em 1972 assumiu a direção de uma organização criada pelas equipes inglesas, a FOCA (Formula One Constructor´s Association), com o objetivo de negociar suas participações junto aos organizadores das competições. Os proprietários dos circuitos tinham até o final dos anos 60 toda vantagem comercial nas negociações, chegando a controlar a receita das equipes e deterpoder político dentro da CSI (Commision Sportif Internationale) - sub-comissão esportiva da FIA. Ecclestone unificou a Fórmula 1 e criou condições para a realização das competições que os proprietários de circuitos tiveram que aceitar, anulando o poder que estes detinham até então. Em 1979, Ecclestone foi o escolhido pela FIA para negociar e administrar os direitos de transmissão de TV.

Em 1977 a Renault retornou às corridas de Grande Prêmio (após ter se retirado em 1906), com o projeto de fazer do motor turbo um vencedor na Fórmula 1, que já era desenvolvido em corridas de carros esporte e endurance, como Le Mans. O V6 Turbo francês, que produzia mais de 1.000 HP, preocupava as equipes que utilizavam (sem outra alternativa) o Cosworth DFV e quando em 1978 Colin Chapman descobriu o efeito-solo (compensar a falta de potência prendendo o carro ao solo) deu uma sobrevida ao DFV de mais 6 anos.

No que tange à competição na pista, a década começou com um acontecimento curioso, lamentavelmente ligado a um fato triste: o campeão da temporada de 1970 foi o austríaco Jochen Rindt, que é até hoje o único campeão póstumo da categoria. Apesar de ter iniciado sua carreira na Fórmula 1 em 1964, somente em 1969 teve um carro a altura de seu talento, uma Lotus, quando veio a primeira vitória. Na temporada de 1970 foram 5 vitórias quando em uma sessão de treinos em Monza entrou forte na Parabólica e perdeu o controle do carro o que causou sua morte instantânea. Rindt tinha 45 pontos nesta altura da temporada, e com o resultado da prova de Monza C. Regazzoni (31 pts), J. Brabham (25 pts), J. Stewart (25 pts), D. Hulme (23 pts) e J. Ickx (19 pts) entraram na briga pelo título com 3 provas a disputar e 18 pontos em jogo. Na prova seguinte, no Canadá, Brabham, Stewart e Hulme abandonaram e se despediram da disputa do título. A próxima corrida seria disputada em Watkins Glen e Ickx, que havia vencido no Canadá, precisava de vencer esta e a última corrida, no México, e Regazzoni, 2°Colocado no Canadá, precisava de 1 vitória e um segundo lugar, mas Ickx chegou em 4º e Regazzoni não marcou nenhum ponto e desta forma a temporada estava decidida. Com uma vitória no México Ickx tornou-se o vice-campeão e Regazzoni, que chegou em 2º na última prova, ficou com a terceira colocação no campeonato.

Anos 80 - A era McLaren-Williams

Depois das emocionantes temporadas da década de 1970, chegou a década de 1980. A Williams e a McLaren imperavam nas pistas, mas equipes tradicionais, principalmente Lotus e Ferrari, começavam a sentir a crise. Tal período foi considerado um dos melhores da história da F-1. Em 1980, o australiano Alan Jones triunfou com a sua Williams. Em 1981, deu Nelson Piquet, competindo pela Brabham. 1982 foi um ano triste para alguns torcedores, devido aos acidentes fatais de Gilles Villeneuve e Riccardo Paletti. Mas o austríaco Niki Lauda, que havia se afastado da categoria depois de 1979, retornou, agora como piloto da McLaren. Mas o finlandês Keke Rosberg surpreendeu e ganhou o campeonato com apenas uma vitória. Em 1984, Lauda faturou o tricampeonato por apenas meio ponto de diferença sobre Alain Prost - se Prost tivesse vencido plenamente o Grande Prêmio de Mônaco, interrompido pela chuva, o francês seria campeão. Foi nessa temporada que surgiu Ayrton Senna, um dos maiores pilotos da história. Em 1985, Prost não deixa o título fugir. Em 1986, ele repete a dose. Em 1987, a disputa seria entre Piquet e Nigel Mansell. O inglês bateu forte em Suzuka, e não teve condições de correr. Piquet ganhou o tri. 1988 e 1989 foram os "anos McLaren", pois Ayrton Senna, vindo da Lotus, e Alain Prost, que havia vencido em 85 e 86, reinaram absolutos. Em 88, deu Senna. Em 89, Prost fatura o tri, e se iguala a Nelson Piquet em número de títulos. O título do francês foi meio estranho, pois ele e Senna bateram em uma curva, e o francês abandonou. Ayrton se manteve na pista e venceu, mas foi desclassificado, dando o título a Prost e a vitória ao italiano Alessandro Nannini, da Benetton Formula.


Anos 90

1990-1993: duelos quentes


A década de 1990 foi um divisor de águas na F-1. Em 1990, Senna dá o troco em Prost, que estava na Ferrari. Ambos bateram, agora na largada do Grande Prêmio do Japão, e ficaram fora. Nelson Piquet venceu a prova, com Roberto Moreno em segundo, e Aguri Suzuki, da Larrousse, chegou num honroso terceiro lugar. Em 1991, deu Senna novamente. Nesse ano, surgiu aquele que seria o maior recordista da categoria, Michael Schumacher. Em 1992, Nigel Mansell consegue seu sonhado título, e se manda para a Indy. Já em 1993, Alain Prost, depois de se licenciar como piloto principal para ser o piloto de teste da Ligier em 1992, voltou com tudo. Ele foi tetracampeão pela Williams e encerrou definitivamente sua vitoriosa carreira.

1994: muitos acidentes, o fim da Era Senna e o começo da Era Schumacher

1994 é considerado o ano mais triste da Fórmula 1 por causa de inúmeros acidentes. Em San Marino, ocorreu o chamado "Fim de semana negro". Na sexta-feira, Rubens Barrichello, da Jordan-Hart, sofreu um forte acidente na Variante Bassa, e foi impedido de correr, sendo substituído por Andrea de Cesaris. No sábado, Roland Ratzenberger, piloto da Simtek, roda na curva Villeneuve, e bate brutalmente no muro. Ele morreu pouco tempo depois. Na corrida, outro acidente assustou a torcida: Pedro Lamy espatifou a Lotus na Benetton de JJ Lehto, e os dois saíram. Na largada após um acidente, 8 torcedores ficaram feridos após serem atingidos por um pneu que voou a arquibancada. Mas os torcedores esperavam o pior: Ayrton Senna, que abria distância frente a Schumacher, perde o controle da Williams e bate violentamente na Tamburello. O brasileiro sofreu ferimentos muito sérios, e foi internado em estado gravíssimo no Hospital Maggiore de Bolonha. Porém, o tricampeão faleceu às 13:40 da tarde, no horário brasileiro. Karl Wendlinger, da Sauber, bateu feio em Mônaco, e não apareceu mais na temporada. No fim, deu Schumacher. O alemão da Benetton chegou à Austrália com um ponto de vantagem sobre Damon Hill, da Williams. Os dois bateram, e ficaram fora. Nigel Mansell, que voltara da Indy, venceu sua derradeira corrida. Ao fim dessa temporada, duas equipes se despediram melancolicamente: a Larrousse, que somou somente dois pontos, e a Lotus, que após 36 anos de trabalho, teve um fim indigno, pois o lendário time inglês não marcou um só ponto, ficando só à frente da fraquíssima Simtek.

1995-1999

Já em 1995, Schumacher ganhou o bicampeonato com relativa facilidade. Em 1996, deu Damon Hill. Em 1997, Jacques Villeneuve, da Williams, faturou seu primeiro (e único) título na categoria. Em 1998 e 99, a McLaren voltou com tudo. Mika Häkkinen venceu as duas temporadas por vantagens pequenas sobre Schumacher e Eddie Irvine.

Anos 2000: novos tempos

2000-2004: Domínio de Schumacher e Ferrari

Entre 2000 e 2004, a Era Schumacher chegou ao seu melhor momento, pois o germânico ganhou cinco campeonatos seguidos. Mas em 2003, Schumacher sofreu. Kimi Räikkönen, da McLaren, e Juan Pablo Montoya, da Williams, ameaçavam o reinado do ferrarista. Porém, nos EUA, Montoya teve um fraco desempenho, e somente Räikkönen era o único a bater Schumacher. No entanto, Kimi também não esteve muito bem, e Schummy venceu por apenas dois pontos. Em 2004, Schumacher não teve piedade dos rivais, e venceu quase tudo.

2005-2006: Alonso e Renault no topo

Em 2005 e 2006, Fernando Alonso, da Renault, garantiu o título, dando à Espanha o bicampeonato. 2005 foi também o ano de despedida de duas equipes tradicionais: a Minardi e a Jordan, que por pouco não protagonizaram um pódio histórico nos EUA, se Schumacher e Rubens Barrichello abrissem mão da vitória. Em 2006, Felipe Massa, substituto de Rubinho, venceu pela primeira vez. Três equipes estrearam nessa temporada: Super Aguri, STR e Midland. Foi também no certame de 2006 que Michael Schumacher se despediu após ter batido quase todos os recordes - apenas o de maior número de corridas não foi quebrado.

2007

A temporada de 2007 foi uma das mais disputadas da história recente da categoria. O estreante e primeiro piloto negro da história da F-1, Lewis Hamilton, conseguiu ser o piloto sensação da temporada, liderando a maior parte do tempo o campeonato de pilotos. Porém nos GPs da China e Brasil, os dois últimos, o jovem inglês cometeu dois erros que lhe custaram o título. Kimi Räikkönen, de forma inesperada, conquistou seu primeiro título mundial por uma diferença de apenas um ponto. Mas a temporada foi marcada também pelo caso de espionagem feita pela equipe McLaren sobre a Ferrari, que resultou na perda de todos os pontos da equipe McLaren, além de ter corrido o risco de ser exclusa do campeonato.
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Andy (Alesi)



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MensagemEnviada: Sáb Ago 16, 2008 2:03 am    Assunto: Responder com Citação

Topico interessante , não te esqueças de colocar as fontes...

abraço
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"Comigo, tudo é afectivo. Eu funciono assim, com o coração. Isso tem suas vantagens e seus inconvenientes."

Jean Alesi
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Schummy



Registado em: Terça-Feira, 12 de Agosto de 2008
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MensagemEnviada: Sáb Ago 16, 2008 11:23 am    Assunto: Responder com Citação

Andy (Alesi) escreveu:
Topico interessante , não te esqueças de colocar as fontes...

abraço



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