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Sousa, 3 concorrência, 0

 
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Autor Mensagem
Andy (Alesi)



Registado em: Segunda-Feira, 4 de Agosto de 2008
Mensagens: 1523

MensagemEnviada: Ter Abr 21, 2009 11:07 pm    Assunto: Sousa, 3 concorrência, 0 Responder com Citação

Carlos Sousa soma e segue no CPTT, averbando no conjunto das três provas disputadas até agora nada menos do que três vitórias absolutas. Com sorte ou sem sorte, o certo é que esta última foi muito discutida e o piloto do Racing Lancer esteve sempre à altura dos desafios do super motivado Campeão em título.



__M&T

Pode-se até dizer que se trata de um 3,5 a 0, nas contas do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno (CPTT), já que a prova do Clube Automóvel do Algarve (CAA) contou com pontuação e meia para as contas finais da competição. Mas o mais importante é que se tratou de uma corrida muito animada, com dois intérpretes fantásticos da arte de andar depressa, por pistas duras e com uma extensão bastante importante.
Filipe Campos e Miguel Barbosa estavam decididos a fazer «a vida difícil» a Carlos Sousa e atacaram desde o primeiro metro da Super Especial, apesar de correrem alguns riscos, já que o piso aconselhava mais uma certa prudência, pois estava anormalmente escorregadio.
Miguel Barbosa passou a comandar as operações desde essa altura, à frente de Sousa, que mantinha o contacto, ao passo que Campos não escolhia bem os pneus e se atrasava ligeiramente.
Na manhã seguinte, a corrida evoluiu positivamente para o lado de Sousa, já que Miguel Barbosa se atrasou devido a dois furos – quase seguidos – e foi também um furo lento a atrasar ligeiramente Campos, que no entanto atacou a fundo no sector da tarde e colocou novamente «na mira» o primeiro lugar de Sousa, isto apesar de se queixar de alguns preocupantes problemas com o diferencial do BMW.
Os receios confirmaram-se no dia seguinte, sendo finalmente Barbosa o principal opositor de Sousa, que ainda assim venceu de novo e saiu do Algarve «pleno de pontos» para um CPTT, que até agora teve a particularidade de cumprir de forma exemplar e – muito importante – sem furos...
A discussão foi também interessante para o quarto posto. Pedro Grancha, que chegou a ocupar o último lugar do pódio, beneficiando do atraso de Barbosa, lutou até final com a renovada Navara e tinha o «pássaro na mão» quando a direcção assistida o atraiçoou, retirando-lhe um justo prémio para uma prova que estava a cumprir de forma exemplar.
Foi Bernardo Moniz da Maia quem «herdou» a posição – o piloto do segundo BMW da Yser nunca esteve em condições de discutir o pódio, mas fez uma prova bastante interessante, acabando com alguma vantagem sobre o Mitsubishi Pajero de José Diniz Lucas, também ele algo feliz, pois apenas muito perto do final garantiu o quinto lugar, até aí pertença de um esforçado José Gameiro, cada vez mais à vontade com a Nissan Navara.
A surpresa entre a geral acabou por «invadir» os últimos lugares do top ten, no qual encontramos nada menos do que três carros da classe T8 – o «super sónico» Rómulo Branco, o regressado António Baiona (que aproveitou uma «oferta» do seu sócio Hélder, para fazer uma perninha no CPTT) e ainda o comandante da categoria, José Camilo Martins, com a habitualmente «certinha» Navara do Team Famo TT.
A juntar a estes – depois da hecatombe final -, os T2 de Pedro Silva Nunes (a conseguir a segunda vitória consecutiva na categoria) e a Isuzu de Nuno Matos, que ainda passou pelo primeiro posto, mas que acabou por se arrastar até final, com grandes problemas de suspensão nos derradeiros quilómetros.
Apenas mais três pilotos cumpriram a totalidade da prova; Mário Dinis Lucas (3º dos T2) e Jorge Plácido Simões (4º na mesma categoria, após um sem número de problemas técnicos na Nissan Pathfinder) e ainda Mário Raposo, que colocou a competitiva Nissan Navara no penúltimo dos lugares que asseguram a pontuação total da prova.
Saliência ainda para as actuações de Adélio Machado – o melhor dos T2 no derradeiro sector, após o abandono no primeiro dia - e de Paulo Martins, que andou muito bem também na última etapa, com a impressionante Nissan Navara e o seu ruidoso motor V8, garantindo o quinto posto no sector de domingo.
Uma referência final para Hélder Costa, sem dúvida um dos mais espectaculares em pista, que muitas vezes levantava o ânimo do bom número de espectadores que acompanhou a corrida, isto apesar das más condições atmosféricas encontradas principalmente durante o sábado.
A próxima prova do CPTT é também no Algarve, mas no barlavento, mais propriamente, na zona de Monchique, nos dias 23 e 24 de Maio.

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Carro de Rómulo foi contestado

Vencedor incontestado entre os T8, evidenciando um andamento mais próximo da discussão dos lugares do pódio do que da classe mais económica do TT Nacional, Rómulo Branco viu a sua actuação muito contestada pelos diversos participantes nesta categoria, muitos deles a garantirem que o andamento superior do Pajero Evo não se devia apenas à virtuosidade do piloto, mas essencialmente ao facto de o Mitsubishi não estar equipado com o necessário restritor de admissão, facto confirmado por quem de direito no meio da corrida, visto a ser montado por alguns na manhã de domingo e aparecendo «milagrosamente» nas verificações técnicas finais, por onde passou sem problemas. Impedidos de protestar no meio da corrida – afinal trata-se de uma prova com duas pontuações –, pede-se mais rigor aos Comissários Técnicos, para que estas situações não se repitam e as ilegalidades técnicas sejam punidas como deve ser. Rómulo Branco deverá estar ausente da prova de Monchique e talvez também no Transibérico.

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Balanço
naturalmente positivo

“Devo confessar que esta manhã estava um pouco nervoso, já que estava à espera de um grande ataque do Filipe (Campos), pois ele não desarma e por certo iria tentar vencer. Sair na frente é sempre uma desvantagem, porque os adversários conseguem saber os nossos tempos de forma mais imediata e durante a corrida eu próprio tive alguma dificuldade em perceber o que se estava a passar, pelo que mantive o meu andamento até verificar que estava nos tempos deles. Não era a mim que competia atacar, mas sim estar atento e andar rápido, e um pouco mais tarde, quando soube do seu atraso, geri o meu andamento e consegui inclusivamente vencer o sector... Foi bom em termos de Campeonato – conseguimos até agora a pontuação máxima – e tenho que dizer que gostei de tudo nesta corrida, desde a luta, passando pelo road-book e pelas pistas. Até agora, um balanço naturalmente positivo, extensivo à equipa e ao carro, que esteve impecável. Vamos para Monchique para tentar nova vitória e já com a certeza de que o projecto se vai manter até final da época nos moldes em que corremos agora. Tentaremos melhorar os nossos meios e estou certo de que vai haver muita animação até final”, disse um assertivo Carlos Sousa, no final.

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Os mais...

Decididamente, a luta pela vitória absoluta, que durou até ao derradeiro sector, desta vez tendo como intérpretes apenas Carlos Sousa e Filipe Campos, já que Miguel Barbosa teve alguns azares e até pareceu não estar nos seus dias logo desde os primeiros quilómetros. Em grande forma, Sousa e Campos nunca baixaram os braços e não fora o bloqueio do diferencial do BMW, no início do último sector, talvez o desfecho final fosse pelo menos mais... apertado. Mas foi corrida pura e dura, com dois pilotos aplicados do primeiro ao último quilómetro.

...e os menos

Decididamente que o facto mais marcante desta prova foi o final da etapa de sábado, na altura em que um erro organizativo – que pode acontecer a qualquer um e que foi de imediato reconhecido pela direcção da prova – pôs de novo bem à vista a fragilidade e falta de eficácia do sistema GPS e também levantou muitas dúvidas acerca da forma como foi salvaguardada a verdade desportiva da prova, com a decisão tomada pelos Comissários Desportivos, de anular os últimos 30 km do sector (ver caixa à parte). A decisão foi a pior para todos – principalmente para quem cumpriu a prova e nada tinha a ver com o sucedido – e sabe-se lá porque é que não foi escolhida outra solução, por certo bem mais defensável, até porque não mereceria contestação por parte de ninguém… Não afectaria em nada o desfecho da prova, o mesmo não acontecendo do modo como foi decidido... por quem de direito.

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Decisivo

Para além dos furos ocorridos a Miguel Barbosa e a Filipe Campos no primeiro sector, que acabaram por não impedir que houvesse luta até final, talvez o momento decisivo da corrida ocorresse no início do derradeiro percurso selectivo, quando o diferencial do BMW de Campos bloqueou e só por sorte desbloqueou, impedindo assim o piloto de tentar um ataque final a Sousa. Filipe nunca baixou os braços, arriscando não mudar o diferencial no final de sábado – já tinha dado problemas nessa altura - e com cautelas nos arranques, acabou por ver a peça avariar no meio do SS. Ficou impedido de atacar Sousa, que levantou o pé pouco depois, mas afinal ainda teve a sorte de garantir o segundo lugar absoluto.

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Opinião

Verdade desportiva não foi acautelada

Apesar de se tratar apenas de uma opinião – ainda assim comungada por muitos –, não queremos deixar de referir que a decisão de considerar válida a classificação do primeiro dia de prova, retirando os tempos efectuados entre o CPH3 e o final do segundo sector, não foi a mais correcta, pois os únicos prejudicados com a mesma, cumpriram integralmente o percurso e nada tiveram a ver com o erro organizativo – assumido – que ocorreu no final do mesmo.
Numa rápida descrição dos factos, podemos dizer que, por lapso do controlador da tomada de tempo, Filipe Campos não teve registo, o que tornava a classificação um pouco dúbia, isto apesar de qualquer dos navegadores dos dois primeiros terem tirado tempos coincidentes e de haver até provas fotográficas – com registo de tempo – que aproximariam, se calhar até ao segundo, o tempo efectuado pelo piloto do BMW.
Tentou-se ainda verificar os tempos registados pelo GPS, mas uma vez mais o sistema imposto aos concorrentes pela FPAK provou não servir para nada, nem mesmo para este esclarecimento. São 250 euros deitados à rua prova após prova, pagos pelos concorrentes, sem que ninguém – desta feita nem os organizadores – possa utilizar convenientemente os seus serviços. Tempos, verificações de impedimento de ultrapassagens, cumprimento do percurso, são tarefas que o GPS poderia ajudar a facilitar, mas o sistema não é fiável, é caro e nem sequer pode servir de base a decisões do CCD, ou porque não trabalha ou porque não é considerado vinculativo...
Por fim, numa atitude louvável, a organização tentou mostrar que era possível atribuir um tempo «consensual», mas a decisão tomada não foi ao encontro das provas apresentadas, preferindo-se prejudicar outros participantes a alterar de forma simples – e repetimos consensual – o tempo final de Campos.
Os prejudicados foram pelo menos dois pilotos que cumpriram integralmente o percurso: Pedro Grancha, que ultrapassara Miguel Barbosa nos quilómetros finais, e Jorge Plácido, que passara ao terceiro posto dos T2, aproveitando o atraso de Mário Dinis Lucas, mas que em CP3 ainda estava atrás do piloto do Mitsubishi.
A verdade desportiva foi falseada, prejudicando quem não teve culpa nenhuma do erro – que acontece – e apenas porque se olhou somente em frente, esquecendo os demais. Mesmo que o tempo fosse mantido, o prejuízo seria menor, mas o ideal seria ter atribuído um tempo consensual – ou se por um acaso o GPS funcionasse, conferir o tempo por ali – o que nem era difícil...
E tudo isto, até porque o segundo dia da prova era outro dia, com novas pontuações a acumular ao primeiro, mas para qualquer dos intervenientes, era necessário atacar de novo, para obter o máximo de pontos, já que as etapas eram independentes.
Por fim, refira-se que o número mínimo de participantes para o segundo dia contar na plenitude não foi cumprido – é uma segunda pontuação não é? –, pelo que se espera agora para ver como se vão escalonar as diversas classificações do CPTT...


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"Comigo, tudo é afectivo. Eu funciono assim, com o coração. Isso tem suas vantagens e seus inconvenientes."

Jean Alesi
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